Oi meniiiinaaaas,
Já falei que estou com o pé na decoração né? Pois é rsrsrs a
Casa Abril fez uma matéria muuuuito interessante sobre cortinas. Confira abaixo e fique por dentro do certo x errado na hora de decidir qual e
como cortinar irá comprar.
01
- Numa parede com várias janelas, deve-se usar apenas uma cortina? Ou cada
janela deve ter a sua?
As duas situações são possíveis na
opinião dos profissionais. "Se o espaçamento entre as janelas for menor
que 1 m, aconselho uma cortina única", diz Ester Schop, do ateliê Tutti
Belli. Para Luciene Franccioli, da Spazio Franccioli, 40 cm de espaço entre as
aberturas já justificam peças individuais. O designer de interiores Roberto
Negrete prefere várias cortinas, mas não descarta a outra opção: "Quem faz
essa escolha deve estar consciente de que poderá ver manchas de sombra na peça
durante o dia".
02.
Que modelo de cortina é adequado para janelas duplas ou portas balcão, que
abrem para fora e para dentro?
"O ideal é deixar 50 cm de
varão a mais em cada lado. Assim consegue-se acomodar o tecido quando as portas
estão abertas", sugere Karin Killingsworth, da Arte Markante. "Rolôs,
persianas e cortinas romanas são as opções para quem não dispõe de espaço nas
laterais", diz Lucia Dorsa, da Uniflex. O problema é que essas cortinas
quase somem quando fechadas. A designer Marilda também costuma usar brises
(cortinas fixadas diretamente nas folhas de vidro).
03.
Ambientes visualmente integrados, como sala de jantar e estar, devem ter
cortinas iguais?
Nessa questão, os especialistas
concordam que as peças precisam se repetir, senão causarão estranhamento. Mas a
regra tem flexibilidade: quem não quiser cortinas idênticas opta por diferenças
sutis. "Uma possibilidade é usar o mesmo tecido em modelos diferentes. Por
exemplo, um com pregas e outro sem", propõe Karin. Luciene sugere um
tecido liso e outro xadrez, com cores iguais, "mas quem estiver inseguro
não deve arriscar". Na foto abaixo, o projeto de Verena Martins Ferreira,
Márcia e Eduardo Batistelli traz cortinas iguais no estar e no jantar.
04.
Quando usar forro? Qual sua função? Quais os tecidos mais indicados?
O forro protege a cortina nos
locais onde bate muito sol. "Os raios solares desgastam os tecidos. O
forro garante a durabilidade e a beleza dos materiais mais sensíveis",
afirma Aline Cremonini, que assina o projeto abaixo - o forro é de xantungue
misto, e a cortina, de organza de seda com bordados de algodão. Além disso,
evita que as cortinas sujem rapidamente em lugares com muita poeira ou
poluição. O tergal verão, a gabardine e o brim são os tecidos mais usados para
essa função, porém há quem use blecautes e até persianas. Materiais sintéticos,
como o voal, podem dispensar forros, mas a resistência diminui.
05.
Qual o tipo de tecido mais adequado: o de fibras sintéticas ou fibras naturais?
Depende. Quem privilegia a
praticidade e a resistência escolhe tecidos sintéticos, como o voal: eles
praticamente não estragam mesmo se a lavagem é feita em casa. Se você não abre
mão dos naturais, atenção na hora da compra: "Observe sempre se são
pré-encolhidos. Caso contrário, pode-se perder a cortina na primeira lavagem",
ensina Ester. Sueli Bagatella aconselha a mandar os modelos de linho, algodão e
seda para lavanderias: "A lavagem a seco também leva água, mas as empresas
aplicam um produto que previne o encolhimento".
06.
Cortinas longas devem arrastar no chão? Quantos centímetros devem sobrar?
Essa é uma decisão pessoal.
"Tecido sobrando suja, pode ser pisado e acaba rasgando. Além disso, toma
espaço", adverte Luciene Franccioli. A maioria opta por usar cortinas que
tocam levemente o piso - "Beijando o chão", como diz Roberto Negrete.
"Quem quer um ambiente mais clássico, e até mesmo mais chique, deve deixar
que o tecido arrastasse. São suficientes 02 cm a mais na altura", ensina
Karin. Segundo Ester, é possível ter até 05 cm de tecido sobrando. Na foto
abaixo, a cortina de seda rústica indiana arrasta no piso. Tecido e execução da
Formatex.
07.
Em que situações é possível usar cortina curta, que não vai até o chão?
Na opinião unânime dos
especialistas, cortina curta só em casos excepcionais "Quando há um móvel
ou uma bancada embaixo, por exemplo. Isso acontece muito frequentemente nos
quartos de bebê, em que os trocadores ficam logo abaixo da janela",
explica Ester. Mas, se esse não for o caso, as cortinas devem ser longas
sempre. "É muito mais elegante", diz a decoradora Renata de Angelis.
Roberto Negrete também defende que a peça saia do teto: "É uma maneira de
forçar a vista para cima, criando a sensação de pé-direito alto".
08.
Quando usar a cortina do tipo romana, que abre para cima, ou a persiana?
Se houver cadeiras ou mesas
próximas da janela, esses modelos são os mais adequados, pois se limitam a
fechar a abertura do vão. "Nesses casos, gosto muito de usar a cortina
romana: o peso dela evita que fique voando em cima dos móveis, como os modelos
tradicionais", afirma Marilda Brandão. No projeto da arquiteta Cinthia
Liberatori (abaixo), fitas costuradas à cortina romana de linho (execução da
Arte Markante) permitem amarrar a peça em diversas alturas, deixando à mostra
um belo jardim. Os pingentes pendurados conferem um charme extra.
09.
O que fazer com a caixa de persiana no lado interno do ambiente?
A regra é ocultá-la. Instalar um
varão em volta da caixa é uma das soluções. Sueli sugere escondê-la com um
bandô (estrutura de madeira envolvida por tecido) e então fixar um trilho na
frente da caixa ou embaixo dela. Da máxima "se não puder vencê-la, junte-se
a ela", vem esta ideia de Negrete: "Faça prateleiras do tamanho da
caixa nas laterais. A cortina sai por baixo da caixa. É um bom jeito de
disfarçá-la e ainda ganhar espaço para objetos".
10.
Quanto tecido deve-se comprar para fazer uma cortina?
Há várias formas de calcular. A
cortineira Marilei Boldrini sempre imagina uma janela-padrão de 2,50 m de
largura. Para essa medida, se a cortina for pregueada, ela recomenda comprar
quatro vezes a altura da cortina, acrescentando-se 50 cm a cada altura (10 cm
para o cabeçote e 40 cm para a barra dupla). Uma cortina sem pregas pede três
alturas - somadas aos 50 cm de cabeçote e barra. Outra equação é sugerida por
Ester Schop, da Tutti Belli. Para um modelo de pregas, ela recomenda pegar uma
vez a altura da cortina - com os 50 cm adicionais - e mais três vezes a largura
da janela. Uma cortina mais leve precisa de apenas duas larguras.
11.
O que fazer para que meu gato pare de arranhar tecidos e móveis?
"O que fazer para que meu
gato pare de arranhar tecidos e móveis? Eles arranham para brincar, afiar as
garras e se comunicar. Em vez de eliminar esse hábito, disponibilize locais,
como arranhadores, em que ele possa exibir seu comportamento sem fazer
estragos. Vale tornar a área que ele unha desagradável com fitas adesivas
duplaface. Outro truque é espirrar água na cara do bichano na hora da ação. Se
nada disso adiantar, coloque ao redor do sofá um fio de náilon amarrado a um
objeto barulhento, como uma tampa de panela. Ele levará um pequeno susto sempre
que atacar a peça e desistirá com o tempo. Para garantir a eficácia do
processo, ofereça um arranhador e agrade-o quando estiver agindo certo. Há quem
diga que o dono pode até arranhar um pouco para que o gato aprenda por
observação". Alexandre Rossi é zootecnista e etólogo (especialista em
comportamento animal).
Espero que tenham gostado e que seja muito útil essa matéria.
Beijinho até a próxima
=)
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